sábado, 31 de janeiro de 2015

Spatial variation of mammal road kills in a restinga area in Espírito Santo State, southeast Brazil

FERREIRA, C.M.M.; RIBAS, A.C.A.; CASELLA, J.; MENDES, S.L. 2014. Spatial variation of mammal road kills in a restinga area in Espírito Santo State, southeast Brazil. Neotropical Biology and Conservation 9(3):125-133. doi: 10.4013/nbc.2014.93.02

Abstract. Millions of wild animals die run over every year in Brazil. Various taxonomic groups are affected, including amphibians, reptiles, birds and mammals. However, few studies have quantified and identified which animals are the most vulnerable. This work aims to describe the abundance, the species composition and the richness of mammal road kills over a road stretch, in southeast Brazil. It was also assessed if there is any difference in the number of road kills between the rainy and the dry seasons, and the spatial distribution of collisions along the highway. The road kills were recorded over four years and 10 months. A total of 258 individuals belonging to 22 species, 13 families and 7 orders were recorded. The most recorded species were Didelphis aurita, Cerdocyon thous and Procyon cancrivorus. There was no significant difference in the mortality of mammals between the rainy and the dry seasons. Three stretches, with 86, 32 and 31 records, had the highest numbers of road kills. In these places the highway borders or crosses conservation units and forest fragments that are not legally protected. The high number of road kills between km 40 and 50 is probably due to the existence of concrete barriers that separate highway strips.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Journals: Journal of Arid Environments

Journal of Arid Environments

- Abreviatura: J. Arid Environ.
- Qualis CAPES: A2 (Biodiversidade), B2 (Ciências Biológicas I e II).
- Taxa de Publicação: Nenhuma.
- Idiomas: Inglês.
- Disponibilidade: Restrito. A maioria dos artigos é de acesso restrito e pago.
- Submissão: Online, pelo sistema Elsevier, com acesso na home page.


O Journal of Arid Environments é um periódico internacional que publica artigos de pesquisa científica e técnica originais em aspectos físicos, biológicos e culturais de ambientes áridos, semi-áridos ou desertos. Como um fórum de diálogo multidisciplinar e interdisciplinar, ele aborda pesquisa em todos os aspectos de ambientes áridos e seu uso passado, presente e futuro. As áreas de pesquisa incluem: paleo-clima e paleo-ambientes, clima e mudanças climáticas, sistemas e processos hidrológicos, sistemas e processos geomorfológicos, solos (aspectos físicos e biológicos), ecologia (ciências de plantas e animais), antropologia e ecologia humana (arqueologia, sociologia, etnobotânica, adaptações humanas, etc), uso da terra (agronomia, pastagem, mineração, turismo, etc), conservação (teoria, política, sustentabilidade, econômicas, herança), degradação da terra (desertificação) e reabilitação, monitoramento ambiental e manejo.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Biólogo, conheça a importãncia e as diferenças entre ART e TRT

Um texto interessante e que achei importante para os biólogos que trabalham com consultoria ambiental, editado e remetido pela equipe do CRBio-7.

BIÓLOGO, CONHEÇA A IMPORTÂNCIA E AS DIFERENÇAS ENTRE ART E TRT

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e o Termo de Responsabilidade Técnica (TRT) são documentos específicos para diferentes situações e formas de atuação profissional do Biólogo. Embora ambos sejam importantes na formação de Acervo Técnico – imprescindível em licitações, concorrências e concursos –, consolidando o Biólogo no mercado de trabalho, há diferenças entre o que são e quem deve solicitá-las ao Conselho.

A ART é a anotação de todas as atividades desenvolvidas pelo profissional Biólogo. Toda vez que ele inicia uma atividade, seja por meio de contrato de prestação de serviço (profissional autônomo) ou por ocupação de cargo e função (contrato de trabalho), deve-se obrigatoriamente (Resolução CFBio nº 11/2003) recolher ART junto ao CRBio-07. Nesse último caso, incluem-se os cargos técnicos (biologista, técnico de nível superior, analista ambiental, etc), administrativos/gerenciais e comissionados, que sejam ocupados por um profissional formado em Biologia.

Por outro lado, o TRT é específico para aqueles Biólogos que são responsáveis técnicos de uma pessoa jurídica, quer seja ela de caráter público ou privado. Quando a pessoa jurídica tem suas atividades diretamente ligadas à Biologia, um Biólogo deve se enquadrar como responsável pelas atividades técnicas desenvolvidas, o que implica obrigatoriamente na inscrição da pessoa jurídica que o emprega ou contrata junto ao Conselho, a qual deverá solicitar o TRT em nome do profissional.

É importante ressaltar que, para ser responsável técnico, o Biólogo precisa comprovar experiência na área pretendida, seja ela profissional ou acadêmica (consultar Resolução CFBio nº 115/2007). Somente a graduação não dá respaldo para ele assumir determinada responsabilidade técnica, a experiência é imprescindível nesse caso.

O Biólogo só pode recolher ART e solicitar o TRT nas áreas de atuação reconhecidas pelo Conselho Federal de Biologia nas Resoluções nº 10/2003 e nº 227/2010. Em caso de dúvidas sobre a área de atuação do Biólogo, o Setor de Fiscalização do CRBio-07 está a disposição para esclarecimentos pelo e-mail fiscalizacao@crbio-7.gov.br ou pelo telefone (41) 3079-0077.

Outras informações sobre a importância e a obrigatoriedade do Biólogo recolher a ART e solicitar TRT podem ser encontradas no site do CRBio-07 (www.crbio-7.gov.br). Ainda em nosso website, o Biólogo pode requerer, de forma eletrônica, as ARTs para serviços e de cargo e função, acessando a seção “Atendimento On-line 24 horas”.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Echinococcus vogelu Rausch and Bernstein, 1972, from the paca, Cuniculus paca L. (Rodentia: Dasyproctidae), in the Departamento de Santa Cruz, Bolivia

GARDNER, S.L.; RAUSCH, R.L.; CAMACHO, O.C.J. 1988. Echinococcus vogelu Rausch and Bernstein, 1972, from the paca, Cuniculus paca L. (Rodentia: Dasyproctidae), in the Departamento de Santa Cruz, Bolivia. Journal of Parasitology 74 (3):399-402. 

Abstract. Among approximately 2,000 mammals examined for helminths in various regions of Bolivia during 1983-1987, cysts of Echinococcus vogeli Rausch and Bernstein, 1972, were found in a single paca, Cuniculus paca L., collected at La Laguna, Departamento de Santa Cruz (lat. 16'36''W; long. 62'42''S). This record, the first from Bolivia, represents a considerable extension of the known geographic range of this species in South America. Upon analysis of the morphologic characteristics of the protoscoleces derived from the cysts, the sizes of rostellar hooks from the material from the paca were found to be well within the ranges reported in previous studies. Statistical analysis of frequency distributions of hook characteristics revealed some deviations from normality. These results indicate that parametric statistics should be applied with caution in analyses of interand intraspecific variation of morphologic characteristics of hooks of metacestodes of the genus Echinococcus.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Journals: Landscape Ecology

Landscape Ecology

- Abreviatura: Landscape Ecol.
- Qualis CAPES: A2 (Biodiversidade, Ciências Biológicas I).
- Taxa de Publicação: Nenhuma.
- Idiomas: Inglês.
- Disponibilidade: Restrito. A maioria dos artigos é de acesso restrito e pago.
- Submissão: Online, pelo sistema Editorial Manager, com acesso na home page.

Landscape Ecology é o periódico carro-chefe de uma ciência bem-estabelecida e em rápido desenvolvimento interdisciplinar que foca explicitamente na compreensão ecológica da heterogeneidade espacial. Landscape Ecololgy reúne conhecimentos da ciência biofísica e socioeconômica para explorar questões básicas e aplicadas relativas a ecologia, conservação, manejo, design/planejamento, e sustentabilidade de paisagens como sistemas ambientais acoplados aos humanos. Estudos de ecologia da paisagem são caracterizados por métodos espacialmente explícitos nos quais atributos espaciais e arranjos de elementos da paisagem são diretamente analisados e relacionados a processos ecológicos.

Todos os manuscritos submetidos devem mostrar uma consciência viva da literatura atual e uma relevância imediata a pelo menos um dos seguintes tópicos: (1) Fluxo e redistribuição de organismos, materiais, e energia nos mosaicos da paisagem; (2) Conectividade da paisagem e fragmentação; (3) Serviços ecossistêmicos na dinâmica das paisagens (especialmente tradeoffs e sinergias); (4) História da paisagem e efeitos legados; (5) Interações da mudança da paisagem e do clima (particularmente, mitigação e adaptação); (6) Sustentabilidade da paisagem e resiliência; (7) Mecanismos e impactos ecológicos das mudanças de uso da terra; (8) Relações de escala e vínculos hierárquicos dos padrões e processos ao longo das paisagens; (9) Métodos inovadores em análises e modelagens da paisagem; e (10) Avaliação da precisão e análise de incerteza dos estudos de paisagem.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Niche partitioning among white-lipped peccaries (Tayassu pecari), collared peccaries (Pecari tajacu), and feral pigs (Sus scrofa)

DESBIEZ, A.L.J.; SANTOS, S.A.; KEUROGHLIAN, A.; BODMER, R.E. 2009. Niche partitioning among white-lipped peccaries (Tayassu pecari), collared peccaries (Pecari tajacu), and feral pigs (Sus scrofa). Journal of Mammlogy 90(1):119-128.

Abstract. The introduction of a species into an ecosystem with species already occupying a similar trophic level is predicted to lead to a high degree of niche overlap. The feral pig (Sus scrofa), one of the world’s worst invasive species, was introduced to the Pantanal about 200 years ago and is thought to compete with the native whitelipped peccary (Tayassu pecari) and collared peccary (Pecari tajacu). Resource partitioning between the 3 species was examined, including analysis of fruit items and plants in fecal samples as well as encounter rates in different habitats, to help generate hypotheses about competitive interactions among the species. Overlaps in food resources and habitat use between feral pigs and peccaries were found to be lower than expected. In fact, niche overlap as highest between the native species. Results indicate that currently, feral pigs are not a direct threat to the native peccaries in the study area. Differences in morphology and behavior indicate possible mechanisms of niche partitioning between the species. Feral pigs may, nevertheless, impact the wildlife community in other ways as predators of eggs, by destruction of vegetation through rooting, or by functioning as disease reservoirs. Cattle-ranching activities may favor feral pigs and the current anthropogenic changes in the landscape could lead to changes in competitive dynamics between feral pigs and native species.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Genomic ancestry of the American puma

CULVER, M.; JOHNSON, W.E.; PECON-SLATTERY, J.; O'BRIEN, S.J. 2000. Genomic ancestry of the American puma (Puma concolor). The Journal of Heredity 91(3):186-197.

Abstract. Puma concolor, a large American cat species, occupies the most extensive range of any New World terrestrial mammal, spanning 110 degrees of latitude from the Canadian Yukon to the Straits of Magellan. Until the recent Holocene, pumas co-existed with a diverse array of carnivores including the American lion (Panthera atrox), the North American cheetah (Myracynonyx trumani), and the saber toothed tiger (Smilodon fatalis). Genomic DNA specimens from 135 pumas of specified geographic origin (261 contemporany and 54 museum specimens) were collected for molecular genetic and phylogenetic analyses of three mitochrondrial gene sequences (16S rRNA, ATPase-8, and NADH-5) plus composite microsatellite genotypes (10 feline loci). Six phylogeographic groupings or subspecies were resolved, and the entire North American population (186 individuals from 15 previously named subspecies) was genetically homogeneous in overall variation relative to central and South American populations. The marked uniformity of mtDNA and a reduction in microsatellite allele size expansion indicates that North American pumas derive from a recent (late Pleistocene circa 10,000 years ago) replacement and recolonization by a small number of founders who themselves originated from a centrum of puma genetic diversity in eastern South America 200,000-300,000 years ago. The recolonization of North American pumas was coincident with a massive late Pleistocene extinction event that eliminated 80% of large vertebrates in North America and may have extirpated pumas from that continent as well.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Journals: Journal of Applied Ecology

Journal of Applied Ecology

- Abreviatura: J. Appl. Ecol.
- Qualis CAPES: A1 (Biodiversidade, Ciências Biológicas I).
- Taxa de Publicação: Nenhuma.
- Idiomas: Inglês.
- Disponibilidade: Restrito. A maioria dos artigos é de acesso restrito e pago.
- Submissão: Online, pelo sistema ScholarOne Manuscripts, com acesso na home page.


O Journal of Applied Ecology publica novos artigos de alto impacto na interface entre ciência ecológica e o manejo dos recursos biológicos. Os editores encorajam contribuições que usem problemas ecológicos aplicados para testar e desenvolver teorias básicas, embora deva haver um claro potencial de impacto em manejo de sistemas naturais. Normalmente o periódico não aceita artigos que sejam puramente metodológicos em foco. O periódico inclui todos os grandes temas na ecologia aplicada, como biologia da conservação, mudanças globais, poluição ambiental, manejo da vida silvestre e de habitats, uso da terra e manejo, recursos aquáticos, ecologia da restauração, e o manejo de pestes, ervas daninhas e doenças. Artigos que interajam com campos relacionados são bem-vindos, desde que sua relevância à ecologia aplicada seja clara.